quarta-feira, 24 de março de 2010

Sétimo SGK concert


Pessoal, o Gijs van Wijk está fazendo um trabalho primoroso. Ele está organizando com o cantor Holandês Lee Towers um concerto para 650 pessoas mentalmente incapacitadas. Este sétimo SGK concert será com certeza sensacional.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Prédios flutuantes projetados por arquitetos Holandeses - "Floating apartment building"


Construído em cima de um lago, o Citadel irá abrigar 60 moradias de luxo pré-moduladas, de 250 m² cada. Uma rodovia flutuante dará acesso ao local, que também poderá ser alcançado de barco

A falta de terra não é mais problema na Holanda. Está em construção no país o The Citadel, o primeiro conjunto de apartamentos flutuantes do mundo. Construído em cima de um lago, o Citadel irá abrigar 60 moradias de luxo pré-moduladas, de 250 m² cada. Uma rodovia flutuante dará acesso ao local, que também poderá ser alcançado de barco.

A estrutura ficará rodeada por água e cada unidade terá terraço próprio, piscina, lareira e vista para o lago. Para evitar a corrosão do prédio, a fachada é de alumínio. Até 2011 mais cinco prédios devem ser feitos na região.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Tsunami e colapso potencial em La Palma, Ilhas Canarias


Vulcão nas Ilhas Canárias ameaça explodir e gerar onda que chegará à África, Caribe, América do Norte e Norte do Brasil.

Londres

Todos os elementos que se poderia querer para um filme clichê de desastre estão ali: uma linda ilha vulcânica no Atlântico, à beira de um colapso catastrófico, ameaçando propagar ondas gigantescas que vão avançar pelo globo em questão de horas. E enquanto os cientistas tentam em vão tornar audível seus alertas, os governos olham para o outro lado.
Segundo Bill McGuire, diretor do Centro de Pesquisa de Riscos Benfield Grieg, da University College of London, um grande bloco de terra, aproximadamente do tamanho da Ilha britânica de Man (572 km²), está prestes a se desgarrar da Ilha de La Palma, nas Canárias, após uma erupção do Vulcão Cumbre Vieja.


Vulcão Cumbre Vieja

Quando — McGuire garante que a questão não é ''se'' — o bloco cair, vai gerar ondas gigantes chamadas megatsunamis. Viajando a 900 km/h, as imensas paredes de água vão atravessar os oceanos e atingir ilhas e continentes, deixando um rastro de destruição [e morte] como os vistos no cinema. Os megatsunamis são ondas muito maiores do que as que o homem está acostumado a ver.
— 'Quando um destes megatsunamis surge, se mantém de 10 a 15 minutos. É como uma grande parede de água em direção ao litoral' — descreve McGuire.
Modelos feitos em computador do colapso da IIha mostram as primeiras regiões a serem afetadas por ondas de até 100 metros de altura: as ilhas vizinhas do arquipélago espanhol das Canárias. Em poucas horas, a costa ocidental da África será golpeada por ondas similares.
Entre 9 e 12 horas depois do colapso em La Palma, ondas de 20 a 50 metros vão cruzar 6.500 km de oceano e atingir as ilhas caribenhas e a costa leste dos Estados Unidos e do Canadá. Ao chegar a portos e estuários, a água será canalizada para o interior. Mortes de pessoas e destruição de bens serão imensas, de acordo com McGuire.
Até 19 horas depois da erupção, ondas de 4 a 18 metros vão atingir as costas Norte e Nordeste do Brasil – do Pará à Paraíba. A Ilha de Fernando de Noronha será um dos locais no qual o megatsunami chegará com mais força no Atlântico Sul.
A Europa também será golpeada. O litoral sul de Portugal, da Espanha e o Oeste da Grã-Bretanha vão experimentar ondas de até 10 metros, quatro ou cinco horas depois do evento geológico nas Canárias. Portos serão destruídos. Desastres naturais como estes são raros; ocorrem a cada 10 mil anos. Mas La Palma pode entrar em colapso muito antes.
— 'O que sabemos é que está em processo de acontecer' — garante McGuire.
A Ilha chamou a atenção dos cientistas em 1949, quando seu vulcão, o Cumbre Vieja, entrou em erupção, causando um desabamento de parte de seu flanco Oeste, que afundou quatro metros oceano abaixo. Especialistas acreditam que placas de terreno continuam escorregando lentamente para o mar e dizem que uma próxima erupção deve fazer toda a lateral ocidental da montanha desabar.
— 'Quando acontecer, não vai levar mais do que 90 segundos' — disse McGuire.
Apesar da potencial escala de ameaça, pouco tem sido feito para monitorar a atividade geológica da Ilha de La Palma, nas Canárias. Alguns sismógrafos foram instalados na precária encosta oeste da ilha. Além disso, os equipamentos não dão informações suficientes para estimar quando uma nova erupção deverá ocorrer.
— 'A situação é realmente preocupante. Podemos não estar percebendo o necessário em relação ao vulcão Cumbre Vieja' — alerta Bill McGuire, diretor do Centro de Pesquisa de Riscos da University College of London.
Cientistas, como o britânico, conclamam para um esforço internacional no sentido de instalar sensores mais sofisticados e em maior número na Ilha, assim como satélites com posicionamento global que possam detectar a velocidade, por menor que seja, com que a massa de terra continua a deslizar para o mar. Segundo McGuire, sistemas como este não são tão caros para os governos: custam menos de US$ 1 milhão. — 'Os EUA devem ter cuidado com a ameaça do La Palma. As nações do Caribe também não suportarão tamanha destruição. Mas não se leva o assunto a sério. Os governos mudam e ninguém se interessa' — critica o geólogo britânico.
No entanto, mesmo que equipamentos de monitoramento sejam instalados, nada pode ser feito para prevenir o desastre natural. Poucas medidas adiantariam em caso de colapso da Ilha. Barreiras não protegeriam dos megatsunamis. Tentar uma maneira racional de quebrar La Palma antes que a natureza o faça é tão perigoso ou demorado quanto deixar as coisas seguirem seu rumo.
Novos sismógrafos poderiam avisar sobre uma erupção com até duas semanas de antecedência. Mas ninguém pode afirmar em que momento o vulcão vai desabar ou se esta explosão acontecerá nos próximos séculos. Ordenar retiradas em massa da população – uma medida acertada do ponto de vista humanitário – traria um imenso impacto financeiro, que só iria piorar a situação dos países, se o alarme fosse falso.
Mas o evento promete ser extraordinário. Só nos litorais das Canárias, da América do Norte e da África (os locais onde as ondas teriam poder mais letal) calcula-se que 100 milhões de pessoas seriam diretamente afetadas pelo colapso.

Fonte: Steven N. Ward
Institute of Geophysics and Planetary Physics, University of California, Santa Cruz California, USA
http://www.illuminati-news.com/pdf/La_Palma.pdf

quinta-feira, 4 de março de 2010

SITUAÇÃO DO SANEAMENTO NA CIDADE DO RECIFE

O Recife conta hoje com uma população de 1,5 milhões de habitantes de acordo com o último censo do IBGE. Como conseqüência da má distribuição de renda e a decorrente predominância de estratos “muito pobres” e “de pobreza crítica” na população da cidade, o processo de ocupação territorial se deu, ao longo de décadas, através das invasões de áreas, fato este que se observa até os dias de hoje.

Deste modo, esta população de excluídos ocupa as chamadas “áreas de risco” constituídas por encostas de morro com inclinação igual ou superior a 30º, áreas de planícies alagáveis margeando rios e canais e os chamados “bolsões de pobreza” que são áreas críticas confinadas em bairros centrais e nobres. Esta ocupação desordenada perfaz hoje um total de mais de 500 favelas desprovidas de um mínimo de infra-estrutura urbana, demandando do poder público providências urgentes.

Embora tenha uma extensão territorial pequena de apenas 220 km2, somente 30% deste território possui rede coletora pública de esgotos, restrita ao centro da cidade e a bairros de maior poder aquisitivo.
Em síntese, os números do saneamento no Recife são os que se seguem:

Água:

• 88% dos domicílios estão ligados à rede geral de abastecimento de água;
• 9,6% são atendidos por poços ou nascentes, dos quais 8,7% não possuem canalização – em 1991 esse número era de apenas 2%; esse crescimento se deve ao descrédito no serviço público;
• cerca de 35 mil pessoas consomem água de fontes sem qualquer controle de qualidade;
• racionamento crônico que já dura mais de 20 anos; • precário controle de operação de poços particulares;
• idem sobre o fornecimento de água em carros pipas;
• proliferação da indústria de engarrafamento e distribuição de água mineral.

Esgoto:

• 42,9% dos domicílios estão ligados à rede geral de esgoto ou rede pluvial;
• 46,6% utilizam fossas sépticas e rudimentares.
• 7,8% jogam os dejetos sem tratamento, em vala, rio, lago, mar ou outro escoadouro;
• 2,7% dos domicílios sequer dispõem de instalações sanitárias, o que equivale a uma população de 40.000 pessoas;
• cerca de 1 milhão de pessoas sem serviço de coleta de esgoto.

Como se pode observar, em termos de Saneamento, a situação do Recife é preocupante: o abastecimento de água é insuficiente pela quantidade ofertada, irregular por sua intermitência, tendo ainda, a qualidade comprometida pela ocorrência de infiltrações nas canalizações motivadas pelo “enche e seca” das paradas decorrentes do racionamento.

O Sistema de Esgotamento Sanitário, insuficiente e precário, compromete a saúde da população e polui os cursos d’água ameaçando hoje, inclusive, a balneabilidade de nossas praias em diversos pontos monitorados. Cumpre destacar, também, o sério comprometimento das estruturas de drenagem pelo lançamento indevido de esgotos sanitários ao longo de décadas.