O volume de investimentos diretos da União Européia no Brasil durante o ano passado foi maior do que o recebido pela China e colocou o País em terceiro lugar entre as quatro principais economias emergentes, grupo chamado de Bric que inclui também Rússia e Índia.
Dados divulgados nesta segunda-feira pelo Gabinete de Estatísticas da União Européia (Eurostat) mostram que o bloco investiu 7,1 bilhões de euros no Brasil em
A Índia, em segundo, recebeu 10,9 bilhões de euros, mais de cinco vezes os 2,5 bilhões de euros que havia recebido em 2006. Já os investimentos diretos da União Européia na China - excluindo Hong Kong - despencaram para 1,8 bilhão de euros, ante 6 bilhões de euros em
Os EUA, principal parceiro comercial do bloco, continuaram sendo de longe o maior destinatário do capital europeu, com um total de 112,6 bilhões de euros, 42,5% acima dos 79 bilhões de euros recebidos em 2006.
Nos demais países do mundo, o investimento direto dos 27 países que compõem a União Européia aumentou 53%, para 419,9 bilhões de euros, contra 275 bilhões de euros em 2006. Por outro lado, o total aplicado na União Européia por investidores de fora do bloco cresceu 89% no ano passado, para 319,2 bilhões de euros, de 168,9 bilhões registrados em 2006.
O Reino Unido ficou com a maior parcela desse total, tendo recebido 87 bilhões de euros, ou 27% dos investimentos. Luxemburgo, com sua concentração de serviços financeiros e apesar de seu tamanho diminuto, ficou em segundo lugar, com 50,2 bilhões de euros, ou 16% do total. O grão-ducado superou a França, que atraiu 23,4 bilhões de euros, ou 7% do total.
O Eurostat define investimento estrangeiro direto (IED) como o capital de longo prazo aplicado numa empresa de outro país e que dá ao investidor mais de 10% dos direitos de voto no conselho de administração da companhia. As informações são da Dow Jones.
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